O que é o Split Payment na Reforma Tributária? Principais pontos!

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Você já ouviu falar sobre o split payment reforma tributária? Nos últimos anos, esse conceito vem ganhando destaque nas discussões sobre mudanças no sistema tributário.

Embora pareça algo técnico, entender como o split payment funciona pode ajudar empresários e gestores a se adaptarem melhor às novas regras.

Mas, o que é exatamente esse mecanismo? E como ele impactará o pagamento de impostos e o fluxo de caixa das empresas? Vamos entender os principais pontos!

  1. O que é split payment?
  2. Benefícios e desafios do Split Payment no Brasil
  3. Split Payment e a Reforma Tributária brasileira
  4. Impactos no fluxo de caixa das empresas
  5. Como se preparar para as mudanças no fluxo de caixa?
  6. O que muda com o split payment no pagamento de impostos?
  7. Exemplos práticos de split payment

O que é split payment?

O split payment, ou “pagamento dividido”, é um modelo em que o valor pago por uma transação é automaticamente separado entre os impostos devidos ao governo e o valor líquido recebido pelo fornecedor.

Ou seja, ao invés de o vendedor recolher os tributos e depois repassá-los ao fisco, o pagamento é dividido no ato, garantindo que os impostos cheguem diretamente aos cofres públicos.

Dessa forma, esse sistema busca aumentar a eficiência na arrecadação de tributos, reduzir a sonegação e simplificar o processo de fiscalização.

Benefícios e desafios do Split Payment no Brasil

No contexto brasileiro, a implementação do split payment tem gerado debates sobre seus potenciais benefícios e desafios.

Afinal, este sistema, amplamente utilizado em outros países, apresenta uma série de vantagens, mas também requer adaptações importantes. 

Vem entender melhor:

  • Combate à sonegação fiscal: o split payment assegura que os tributos sejam repassados diretamente ao governo no momento da transação, eliminando a etapa em que as empresas precisam recolher e repassar os impostos. Isso reduz significativamente a possibilidade de sonegação fiscal.
  • Simplificação na arrecadação: com o pagamento de impostos automatizado, o sistema facilita o trabalho do governo e diminui a burocracia para as empresas. O processo se torna mais ágil e transparente, beneficiando ambas as partes.
  • Maior previsibilidade para o fisco: os tributos pagos diretamente garantem ao governo um fluxo contínuo e imediato de recursos, permitindo melhor planejamento financeiro e maior previsibilidade nas receitas governamentais.
  • Redução de erros no recolhimento: a automatização diminui riscos de cálculos incorretos, atrasos ou falhas no pagamento de impostos. Além disso, reduz a necessidade de retificações, tornando o processo mais eficiente.
  • Melhoria na relação entre empresas e governo: um sistema mais moderno e eficiente pode minimizar conflitos relacionados a auditorias fiscais e interpretações legais sobre obrigações tributárias. Com isso, o split payment oferece benefícios claros para o governo e maior segurança jurídica para as empresas.
  • Adaptação e modernização: para que esses benefícios sejam plenamente alcançados, é essencial que empresários compreendam os desafios dessa mudança e invistam em tecnologias e treinamentos para facilitar a transição ao novo modelo.

Split Payment e a Reforma Tributária brasileira

A reforma tributária pretende simplificar o emaranhado de impostos, unificando tributos como PIS, Cofins, ICMS e ISS.

Aqui, o split payment surge como uma ferramenta para aumentar a eficiência no recolhimento desses tributos unificados.

Por isso, a implementação desse modelo é um marco na modernização do sistema tributário, alinhando o Brasil às melhores práticas internacionais.

Impacto no fluxo de caixa das empresas

De imediato, o fluxo de caixa é uma das áreas mais afetadas pelo split payment. Atualmente, empresas recolhem impostos após o recebimento total da venda, podendo usar o dinheiro para outras finalidades até o vencimento dos tributos.

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Por outro lado, com o split payment, essa dinâmica muda. Vamos entender um pouco melhor sobre os principais impactos:

  • Redução de capital de giro disponível: o dinheiro destinado aos tributos não ficará mais sob controle das empresas.
  • Maior necessidade de planejamento financeiro: será fundamental ajustar as finanças para evitar problemas de liquidez.
  • Automação de processos financeiros: empresas precisarão investir em sistemas que garantam a conformidade com o novo modelo.

Como se preparar para mudanças no fluxo de caixa?

Como vimos, a implementação do split payment pode impactar diretamente o fluxo de caixa das empresas, exigindo planejamento estratégico para minimizar riscos e garantir a continuidade das operações.

Por isso, é importante preparar-se para essas mudanças é essencial, especialmente para empresas que dependem do capital de giro proveniente do pagamento de clientes.

Pensando nisso, resolvemos trazer algumas dicas práticas que podem ajudar nesse planejamento. Veja:

1. Avaliar o impacto inicial

Antes de mais nada, é importante realizar um diagnóstico financeiro para entender como o split payment afetará o fluxo de caixa. Isso inclui:

  • Analisar os valores médios de impostos retidos nas transações atuais;
  • Identificar os períodos de maior e menor fluxo de receitas;
  • Calcular o impacto na disponibilidade de recursos para despesas operacionais.

2. Revisar o planejamento financeiro

Com o split payment, o dinheiro que antes ficava temporariamente disponível para as empresas será repassado automaticamente ao governo.

Por isso, é essencial ajustar o planejamento financeiro para evitar problemas de liquidez. Para isso, pode ser importante:

  • Reestruturar o orçamento, priorizando despesas essenciais;
  • Criar reservas financeiras para períodos de menor receita;
  • Revisar prazos de pagamento e recebimento para melhorar o ciclo financeiro.

3. Automatizar a gestão financeira

A tecnologia será uma aliada crucial na adaptação ao split payment. Para isso, investa em sistemas que integrem gestão financeira, tributária e operacional podem reduzir erros e simplificar o processo.

4. Treinar a equipe

Como vimos, gestores financeiros, contadores e responsáveis pela gestão tributária precisam estar preparados para lidar com as novas exigências.

Para isso, é importante promover treinamentos e capacitações que visam ajudar a evitar falhas e a otimizar processos.

5. Revisar contratos e acordos comerciais

É fato que o split payment pode alterar a dinâmica dos contratos com fornecedores e clientes.

Por isso, negociar prazos de pagamento mais flexíveis ou condições especiais pode ajudar a mitigar os efeitos no fluxo de caixa.

6. Criar uma reserva de emergência

Uma das melhores formas de lidar com imprevistos, talvez até a melhor, é ter uma reserva financeira.

Com o split payment, essa reserva pode ser fundamental para cobrir despesas em períodos de ajuste. Para isso:

  • Estabeleça uma meta de economia mensal;
  • Direcione parte das receitas para fundos de contingência;
  • Utilize ferramentas de investimento para proteger o capital.

7. Consultar especialistas

Contar com o apoio de consultores financeiros, fiscais e tributários pode facilitar bastante a transição.

Afinal, esses profissionais podem ajudar a mapear riscos, implementar soluções e garantir a conformidade com a nova legislação.

O que muda com o split payment no pagamento de impostos?

Com o split payment, o pagamento de tributos será automatizado e acontecerá no momento da compra ou venda. Isso significa:

  • Eliminação da necessidade de cálculo e recolhimento manual de impostos;
  • Redução de erros fiscais;
  • Maior eficiência na arrecadação.

Por outro lado, as empresas devem estar atentas às mudanças nos prazos de pagamento e no fluxo de informações fiscais.

Quem vai ser afetado pelo split payment?

A implementação do split payment promete impactar diversos setores da economia, desde grandes corporações até pequenos negócios.

Afinal, esse sistema de pagamento dividido altera a forma como tributos são recolhidos, criando efeitos em diferentes níveis e exigindo ajustes nas operações financeiras e tributárias das empresas. Entre os mais afetados, podemos citar:

  • Comércio varejista: com grande volume de transações, será um dos mais afetados.
  • E-commerce: a integração com sistemas de pagamento digital exigirá ajustes tecnológicos.
  • Serviços financeiros: bancos e intermediários precisarão adaptar suas operações.
  • Pequenas e médias empresas: embora enfrentem desafios de implementação, poderão se beneficiar de maior segurança jurídica.

Dessa forma, o split payment afetará empresas de todos os tamanhos e setores, mas os impactos variam de acordo com o volume de transações e a maturidade tecnológica de cada organização.

Exemplos práticos de split payment

Para ilustrar, imagine uma compra de R$ 1.000 em uma loja online. No momento do pagamento:

  • R$ 900 vão para o lojista (valor líquido).
  • R$ 100 (10%) são automaticamente direcionados ao governo como imposto.

Esse processo elimina a etapa em que o lojista precisa calcular e repassar o tributo, garantindo maior eficiência e menos riscos de inadimplência fiscal.

Apesar dos desafios, ele promete trazer mais eficiência, transparência e segurança para empresas e governo.

Agora que você sabe como o split payment pode impactar sua empresa, já começou a se preparar?

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